domingo

Marketing Relacional...

O marketing relacional é mais uma das recentes técnicas de comunicação que visa construir relacionamentos entre a empresa, marca ou produto e os seus clientes.
O grande desafio passa por personalizar as abordagens aos clientes para que estes sintam que o esforço no desenvolvimento de novos produtos ou serviços é sempre em função das suas necessidades e desejos. É importante que os clientes sintam que a empresa ou marca “corre” por si.
Inês Rosado da Fonseca num artigo seu intitulado de Falar ao coração do consumidor, publicado no website
www.jornalbriefing.iol.pt vai mais longe dizendo que essas potenciais relações podem mesmo “garantir a fidelidade deste consumidor, cada vez mais exigente.”
Na minha opinião, esta técnica de comunicação surge como forma de estabelecer uma cumplicidade dinâmica e crescente entre a empresa, marca ou produto e o cliente com o objectivo de fidelização ou de manutenção de relações duradouras.


Vantagens
Os novos meios de comunicação são uma óptima ferramenta para comunicar personalizadamente com cada cliente e ajudar a fortalecer laços. Com a vantagem acrescida de fazer passar a mensagem a baixos custos e assim permitir também a qualquer empresa comunicar com os seus clientes, independente do seu arcaboiço financeiro.
Outra vantagem prende-se com o facto desta nova técnica de comunicação, quando aliada aos novos meios de comunicação como por exemplo a internet, permitir direccionar a sua mensagem de uma forma eficaz ao seu público-alvo.

Uma das grandes vantagens de uma abordagem personalizada como é o caso, tem a ver com a "capacidade de medição de resultados e de eficácia das comunicações realizadas" conforme refere Mónica Borges Gonçalves, strategic planner da empresa de marketing relacional Touch_Me Wunderman, num artigo de Pedro Quedas intitulado de Um Para Todos E Todos Para Um, possível de ser lido na íntegra no website www.jornalbriefing.iol.pt.


Desvantagens
Estabelecer uma relação requer o seu tempo. Assim, este facto revela uma desvantagem na medida em que os resultados de uma aposta nesta técnica não são imediatos. Como diz Jorge Castanheira num artigo de Inês Rosado da Fonseca, publicado no website
www.jornalbriefing.iol.pt, intitulado de Falar ao coração do consumidor, um plano relacional deve ser encarado como “uma opção estratégica e de longo prazo”.
A criação de bases de dados é também tarefa árdua sendo que pior ainda é mantê-las actualizadas. Só com as bases de dados actualizadas será possível realizar acções realmente relevantes para o consumidor.
É necessário perceber se o cliente quer ser contactado. Com as novas formas de comunicação e a facilidade de acesso a bases de dados, há uma grande tendência para contactar o cliente por iniciativa própria. Esta situação pode ser vista pelo consumidor como abusiva e neste sentido prejudicial para o relacionamento da empresa ou marca com o consumidor. Deve ser pedida permissão ao consumidor para o contactar.


Como exemplo de uma acção de marketing relacional, apresento uma que foi desenvolvida pela Touch_Me Wunderman, uma agência de marketing relacional para o Ford Mondeo. Essa campanha consistia numa oferta que possibilitava aos consumidores a realização de um test drive.


Como curiosidade, durante o período da campanha, foram requisitados 690 test drives através do web site http://www.ford.pt/. Escusado será dizer que o consumidor agradece a possibilidade de experimentação e a empresa beneficia de um contacto directo com o cliente aproveitando para recolher dados importantes do mesmo, como por exemplo a sua opinião acerca do produto de forma a melhorá-lo no futuro indo de encontra aos desejos dos consumidores.


De acordo com a agência Touch_Me Wunderman, "regra geral, um em cada três hot leads transforma-se em vendas. Para além disto, a profusão dos novos meios electrónicos veio potenciar esse facto, gerando métricas de avaliação adicionais, permitindo novas análises quantitativas e fornecendo maior credibilidade aos resultados qualitativos".


Outro exemplo que despertou a minha atenção foi um projecto de markeitng relacional que uma escola superior brasileira pretende implementar.
A escola é a
UNIRON - Faculdade Interamericana de Porto Velho e de acordo com informações constantes no website da mesma, o seu projecto consiste na implementação de um escritório com o "objectivo de identificar o perfil social, económico e cultural dos académicos e dos colaboradores da Instituição de forma a criar programas e atividades que venham de encontro aos interesses de cada um e assim manter um contato “pessoal” com seus académicos, convidando-os a participar em atividades sociais, culturais, religiosas e desportivas que os façam sentir “em casa” na Instituição."



De acordo com a UNIRON, o projecto Marketing de Relacionamento UNIRON "tem como objectivo maior fidelizar o académico junto da Instituição e assim, fazer com que o mesmo se desenvolva mais e melhor no mundo académico."

São este tipo de iniciativas que fazem a diferença!
São estas iniciativas que permitem conquistar e principalmente fidelizar clientes.

sábado

Marketing Tribal...

O marketing tribal é por mim interpretado como sendo uma nova técnica de comunicação, cujas suas acções se caracterizam essencialmente por se direccionarem a grupos de pessoas (“tribos”) que partilham ideias, valores e interesses comuns e assim uni-las em torno de uma marca, empresa ou produto.
Este objectivo de união é alcançado como uma estratégia que visa a exploração emocional e sentimental do seu público.

Esta nova técnica de comunicação apresenta vantagens interessantes.
Desde logo, é capaz de gerar lealdade à marca ou empresa, proporcionada pela forma emocional como estas interagem com o seu público-alvo.
Questões como o preço são deixadas para segundo plano. O consumidor é capaz de fazer um esforço, tal é a ligação existente entre ele e a marca ou empresa.
A capacidade de atingir o seu público-alvo é outra das vantagens. As “tribos” são facilmente identificadas sendo portanto fácil ir ao encontro do que pretendem.
Uma clara vantagem, tem a ver com o facto de serem os próprios consumidores a espalharem as vantagens de um produto de uma determinada marca e se pensarmos nas tecnologias de informação existentes como a internet, verificamos que uma marca pode ser espalhada pelos seus consumidores um pouco por todo o mundo com a particularidade de aumentar a sua notoriedade bem como o número de elementos pertencentes à “tribo”.

Quanto a desvantagens, destaco a constante inovação que deve ser empreendida de forma a manter a satisfação do seu público-alvo, que se caracteriza como um grupo de seguidores fiéis bastante envolvidos com o produto/marca, aguardando ansiosamente por constantes novidades.
Destacar também que um “passo em falso” pode ser o fim de uma marca. na medida em que desilude o consumidor e com as comunidades online existentes a notícia correrá rapidamente.

Exemplo:

Um bom exemplo de marketing tribal é o da Harley Davidson Motro Company com a criação da “Harley Owners Group”.
A “HOG” é um conceito com um objectivo claro de criação de grupos que partilham a paixão pela marca Harley.
Hoje, é possível comprovar o sucesso da criação deste conceito se atendermos ao elevado número de comunidades existentes.
Uma das acções levadas a cabo por esses grupos consiste na realização de encontros. No vídeo abaixo, podem ver um dos encontros de uma comunidade de “apaixonados” pela Harley.


Outro exemplo mais recente e claro pela abordagem à criação de um grupo foi levado a cabo pela Nespresso.
No vídeo que se segue o conceito de criação de grupo é notório.



Existem ainda muitos outros exemplos de marcas associadas ao conceito de marketing tribal tais como a Aplle com a criação de slogans como: “we are the others”, “we are different”, “we are exclusive”, “we belong to something” ou mesmo como a Hello Kitty que conta com uma extensa comunidade de fans online.

Fontes:
www.youtube.com
www.mktonline.pt.net

Experience Marketing...

O Experience Marketing é uma técnica de comunicação que provoca a interacção entre a empresa ou marca e o consumidor com objectivos explícitos de conquista e fidelização de clientes bem como forma de premiar equipas de trabalho, reflectindo-se essas acções em aumentos de volume de vendas.
Esta é também uma nova técnica de comunicação inovadora na medida em que permite a diferenciação.
Num ambiente externo cada vez mais competitivo, em que a oferta é muita e diversificada, as características e os benefícios dum produto ou serviço por si só não vendem. É preciso algo mais, é necessário encontrar formas de agregar valor.
Citando Pierre Schurmann, sócio e presidente do Experience Group, o recurso a esta nova técnica de comunicação é uma mais-valia, pois uma empresa, marca ou produto, “para se diferenciar, é preciso ter algo a mais para falar com um público que está cada vez mais fragmentado.”

É nesta senda que surge o Experience Marketing que, na minha opinião consiste na realização de acções inesperadas, surpreendentes, inesquecíveis, encantadoras e até mesmo personalizadas, proporcionadoras de experiências marcantes no consumidor (subentenda-se consumidor interno, ou seja, colaboradores da empresa e externo) fazendo com que este se torne fiel e divulgador activo do produto, serviço ou marca.

Vantagens
É indiscutível que as acções de experience marketing, pelas suas características e pelo que proporcionam, fortalecem laços que vão para além de “laços comerciais”, laços esses que podem tornar o cliente fiel e activo na divulgação da empresa ou marca.
Outra vantagem clara tem a ver com o facto de permitir a diferenciação face à concorrência, agregando também mais valor ao produto ou serviço e assim torna também as empresas ou marcas mais competitivas.
A possibilidade de atingir o público-alvo de forma eficaz é outro aspecto vantajoso que advém do recurso a esta nova técnica de comunicação.
Permite ainda, pelo impacto que tem, reforçar o posicionamento de uma empresa ou marca.


Desvantagens
Esta técnica de comunicação não é propriamente barata. As experiências proporcionadas normalmente acarretam custos elevados, e portanto não estão ao alcance de qualquer empresa.
As acções devem ser bem preparadas. Devem ser alvo de uma preparação cuidada. Se assim não for, o efeito será contrário ao pretendido, ficando o consumidor com uma percepção medíocre da marca ou empresa.


Exemplos:
De seguida podem ver um vídeo de uma das milhares de experiências disponibilizadas pela empresa portuguesa A vida é bela e que é um óptimo exemplo do que pode ser oferecido pelas empresas, por exemplo aos seus melhores clientes ou mesmo aos colaboradores que mais se destacaram positivamente durante um determinado período de tempo.
Na experiência que visualizará de seguida, é perceptível a adrenalina, a felicidade é contagiante e será com toda a certeza uma experiência marcante para o felizardo contemplado.
E mais não adianto. Vá, roam-se de inveja



http://www.youtube.com/watch?v=rHaxlebkZoE&feature=related


Agora que já viram o salto Tandem, em linguagem corrente, salto de pára-quedas acompanhado por um pára-quedista, e que tal será a sensação de estar sentado num Porsche Boxster com 280 cv conduzido por um instrutor experiente a alta velocidade? E se no final nos surpreenderem com a possibilidade de sermos nós próprios a conduzir? Adrenalina total. Mais uma experiência memorável, inesquecível para o comum dos humanos…


Não resisti a colocar mais um vídeo, que ilustra toda a boa disposição dos participantes. A felicidade, o abstrair das rotinas diárias, são realmente constatadas. As pessoas desfrutam verdadeiramente das experiências, como a que poderão ver de seguida. Ninguém consegue ficar indiferente a isto…



De seguida descrevo um exemplo de experience marketing que visa o agregar de valor sobre um produto comercializado.

Refiro-me à Starbucks, que acrescentou um novo significado ao hábito de tomar café e transformou-o numa experiência.
Para além da oferta de café, oferece também um espaço agradável onde o cliente pode tranquilamente desfrutar do seu portátil com ligação gratuita à internet, da leitura de um livro ou de ouvir música sem que para isso seja obrigado a um consumo obrigatório.

A McDonalds é outra empresa/marca que aproveita muito bem esta nova técnica de comunicação.
Refiro-me, por exemplo, aos menus “Happy Meal”, que para além a oferta do produto básico, oferece ainda produtos para as crianças.
Outra forma que a McDonalds encontrou para agregar valor ao seu produto básico, foram os parques de lazer infantis, que são a delícia das crianças.
Sem se desviarem do seu negócio básico, agregam valor e assim diferenciam-se dos concorrentes.



Fontes:

www.mundodomarketing.com.br
www.avidaebela.com
www.jornalbriefing.iol.pt
www.revistamarketing.com.br
www.mktonline.net

www.youtube.com
www.mcdonalds.pt

Punk Marketing...

Punk Marketing é, segundo Richard Laermer e Mark Simmons, autores do livro Punk Marketing, "uma maneira diferente de se fazer as coisas. É uma filosofia que rejeita as verdades estabelecidas e que parte da premissa que agora é o consumidor (não as marcas) quem manda."
Na minha opinião, o Punk Marketing surge para quebrar com as rotineiras técnicas de comunicação, técnicas essas ultrapassadas que, de uma forma geral não despertam a atenção do consumidor.
Mas será que as estratégias de comunicação utilizadas durante tanto tempo e com tão bons resultados para as marcas ou empresas já não fazem mesmo nenhum sentido? Cada vez fará menos sentido.
É preciso perceber e acompanhar a evolução dos meios de comunicação. As técnicas mais antigas faziam todo o sentido quando o consumidor tinha a televisão e pouco mais como veículo de informação. Estavam como que programadas ou vocacionadas apenas para dar a conhecer o produto ou marca e as suas características, o que realmente fazia sentido se atendermos à pouca informação que o consumidor tinha.
Nos dias que correm, em que as fontes de informação são inesgotáveis e em que é o próprio consumidor que procura informação acerca do produto ou serviço que pretende, o uso das técnicas mais antigas faz cada vez menos sentido.
Para despertar a atenção, aguçar a curiosidade e divertir o consumidor actual é preciso algo mais. É preciso criatividade, correr riscos, inovar, ousar, chocar, originalidade, irreverência, é preciso pensar diferente.
Afinal, o tempo em que as empresas/marcas “mandavam” já lá vai. Agora, é o consumidor que dita as regras.
Ao abordar o Punk Marketing, é incontornável não referir o Manifesto defensor deste conceito criado por Richard Laermer e Mark Simmons.

Aqui ficam os 15 itens que constituem o Manifesto:

1.º “se não arriscar morre”
2.º “desafie as assumpções da indústria.”
3.º “mantenha uma posição firme” dado que não se pode agradar a todos.
4.º “não ceda aos clientes”
5.º “não seja controlador”
6.º “nunca perca a honestidade”
7.º “crie inimigos”
8.º “deixe que os consumidores descubram a qualidade da sua marca”
9.º “pense à frente dos rivais”
10.º “não se deixe iludir pela tecnologia”
11.º “mantenha-se fiel às suas vantagens competitivas”
12.º “comunique com simplicidade”
13.º “aposte sempre na qualidade”
14.º “use novas ferramentas de marketing”
15.º ”interrogue-se constantemente”

Vantagens

Uma boa dose de inspiração e de originalidade conjugada pelas tecnologias de informação existentes permite despertar a atenção e curiosidade do consumidor. Este facto é desde logo uma vantagem se atendermos ao quase inexistente investimento financeiro a empregar.
A possibilidade de recorrer às novas tecnologias de informação, como a Internet, sem a obrigatoriedade de qualquer investimento financeiro permite igualdade entre as empresas/marcas sejam elas grandes ou pequenas, com muitos ou poucos recursos financeiros e estejam elas no mercado à muito ou pouco tempo.

Desvantagens
Há um risco claro que as empresas ou marcas correm com acções deste tipo. Pelas características destas acções, facilmente a controvérsia pode ser gerada e se tomar grandes proporções, pode rapidamente espalhar-se e conduzir um produto, uma marca ou uma empresa ao descrédito.
Outra desvantagem tem a ver com as elevadas expectativas que provocam no consumidor. Se não corresponderem ao esperado as consequências podem ser nefastas.

O vídeo que poderá ver de seguida é um óptimo exemplo de Punk Marketing.
O vídeo foi lançado pela
Bjorn Borg e tem como objectivo mostrar que o amor é para todos.
Sobre esta campanha, apenas quero dizer que é ousada, diferente, controversa, que aborda assuntos polémicos capazes de chocar os mais conservadores.



Fontes:
http://economia.publico.clix.pt
www.bjornborg.com
http://punkmarketing.com/

quinta-feira

Product Placement / Soft Sponsoring...

Product Placement tem como objectivo comunicar um produto, serviço ou marca de uma forma subtil, apoiando-se para isso em programas de televisão como séries e telenovelas, jogos de computador, filmes, entre outros. Por outras palavras, permite que os anunciantes dêem a conhecer o seu produto, serviço ou marca servindo-se de uma conjugação da comunicação com o entretenimento.
O Soft Sponsoring é algo mais, ou seja, relativamente ao Product Placement, esta técnica acrescenta o facto das personagens intervenientes dialogarem sobre o produto, serviço ou marca.
Como curiosidade, estas técnicas têm-se revelado uma grande fonte de financiamento dos produtos de entretenimento.

Vantagens

A garantia de audiência é desde logo uma vantagem adquirida, que é explicada pelo meio como chega ao público, surgindo como parte integrante do conteúdo do entretenimento. No caso de programas televisivos, percebe-se que é uma óptima forma de combater por exemplo o zapping.
Permite também que as empresas anunciantes cheguem ao seu público-alvo de forma mais eficaz.

Desvantagens
No caso, por exemplo de séries televisivas ou telenovelas, se a comunicação for “agressiva” de mais, podem provocar descontentamento do telespectador e consequente perda de interesse pelo programa em questão, sendo o resultado devastador para o responsável pelo produto de entretenimento, podendo o mesmo acontecer ao produto, marca ou serviço comunicado.
Outra desvantagem tem a ver com o custo elevado associado para utilização destas técnicas e o facto do custo/benefício poder ficar aquém do desejado se a criatividade necessária para uma correcta adequação do produto ao programa não seja suficiente para causar o impacto desejado. De acordo com um artigo intitulado de
Dez ideias fortes para 2006, consultado no website www.meiosepublicidade.pt, “…os sindicatos de escritores e actores de Hollywood já exigiram que este tipo de publicidade seja regulamentado, com regras específicas, e que eles próprios recebam parte dos lucros desse tipo de publicidade, já que têm, no caso dos escritores e guionistas, de adaptar as cenas á inclusão de produtos ou serviços.”
No exemplo que apresento de seguida podemos verificar um exemplo de aplicação excessiva de product placement.
Aconteceu no filme I, Robot de 2004 onde apenas nos 10 minutos iniciais do filme, foi possível verificar a presença de marcas como a Converse, a Audi, a Fedex, a JVC entre outras sendo ainda por cima notória uma clara intenção de publicidade a essas mesmas marcas.
Para que se perceba o quão desastroso foi, o I, Robot foi considerado o pior filme na “categoria product placement” por um website Britânico.
O top 10 dos piores filmes na “categoria product placement” para esse mesmo website, bem como a explicação da classificação de cada um deles pode ser visualizada
aqui mesmo.
O exemplo dado, demonstra que o product placement, na verdade, sendo uma técnica que se apresenta inovadora e capaz de produzir bons resultados, deve primar pela subtileza sob pena de descaracterizar e até ridicularizar o produto de entretenimento e mesmo a própria marca, produto ou serviço.
Aqui fica um vídeo com passagens do filme que mostram o que acabei de referir:


A conjugação de product placement e de soft sponsoring é claramente percebida num vídeo também por mim encontrado no website www.youtube.com onde é possível visualizar o produto alvo de comunicação bem como o diálogo entre duas personagens comentando as características do mesmo bem como os benefícios adquiridos da sua utilização. Importa ainda referir que a o produto em causa é um Shampoo da Herbal Essences tendo como suporte de comunicação a televisão e como meio de comunicação a série televisiva Morangos com Açúcar.

Aqui fica o vídeo:


Fontes:
www.meiosepublicidade.pt
www.youtube.com
www.portalwebmarketing.com
www.marketinginovador.com
www.theshiznit.co.uk

segunda-feira

Search Engine Optimization...


Search Engine Optimization (SEO) é e será cada vez mais uma poderosa técnica de comunicação para as marcas ou empresas. O objectivo é o de fazer com que um website consiga um melhor posicionamento do que outro no mercado online, de forma a fazer face à concorrência e assim adquirir uma vantagem competitiva.

O recurso a esta nova técnica de comunicação apresenta uma série de vantagens. Apresento algumas claramente percepcionadas.

Esta técnica de comunicação permite aumentar o número de visitantes. Um correcto e claro posicionamento permitirá aumentar o tráfego de qualidade.
Torna possível ainda, que as marcas com menos notoriedade (espontânea), compitam “de igual para igual” com as mais conhecidas.
Esta é também uma técnica que tem ganho cada vez mais importância na medida em que se nota actualmente, uma clara tendência de compra e pesquisa de um determinado produto com recurso à internet.

Quanto a desvantagens, e de acordo com um texto presente no website http://www.marketingdebusca.com/, o qual pode ser lido na íntegra, aqui, os motores de buscam, como por exemplo o Google “… dedicam boa parte dos seus recursos ao desenvolvimento e aperfeiçoamento dos algoritmos que ordenam os sites por suposta ordem de relevância”. Este constante desenvolvimento dificulta a tarefa no posicionamento de um determinado website, pois, ainda de acordo com a fonte acima citada, “o conhecimento de ontem será amanhã insuficiente para posicionar sites em ambientes competitivos.” Isto obriga a um trabalho contínuo e de constante acompanhamento quer do site, ao nível do número de visitas, quer das actualizações do motor de busca.
De referir que o facto de apenas estar disponível num ambiente virtual (internet), limita os potenciais novos clientes/utilizadores a um perfil de consumidor com características muito específicas o que o diferencia do consumidor dito regular.

Quem explorou e tirou partido desta forma de comunicação foi Barack Obama, aquando da sua candidatura à presidência dos Estados Unidos da América.
Apresento de seguida, a primeira página do Google - USA, datada de 12 de Outubro do corrente ano, depois de feita uma pesquisa por “Barack Obama”.


É de assinalar o facto de na primeira página aparecerem seis dos seus sites, o que não é nada vulgar se atendermos ao peso dos websites dos media.
É por demais evidente a exploração das potencialidades do SEO.


Fontes:
http://www.meiosepublicidade.pt/
http://www.marketingdebusca.com/

Endomarketing...

Muitas vezes, pela falta de formação e consequente desconhecimento do valor real de um determinado produto ou serviço, um vendedor acaba por hipotecar um negócio ou uma venda ou até mesmo a perda de um cliente. É esta lacuna que o endomarketing vem preencher.
O endomarketing ou marketing interno, é uma acção de marketing para os colaboradores internos, que visa prepara-los, promovendo a satisfação e a união dos mesmos, com o objectivo de atrair, conhecer e atender melhor os clientes externos.

Os elementos constituintes de uma organização devem estar em sintonia, para garantir a máxima eficiência. O sucesso de uma empresa depende do sucesso de cada um. Todos devem saber e perceber quais os seus objectivos, metas e formas de actuação.
Para uma empresa ter o produto ou serviço para vender a um cliente, um funcionário seu tem que comprá-lo ou garanti-lo, ou seja, os funcionários devem ter a noção que dentro de uma estrutura todos são clientes.
A máxima do endomarketing é a de que os clientes não são apenas os que compram um determinado produto ou serviço mas também os que os vendem. Os chamados clientes internos.
Assim, também podemos dizer que o endomarketing é o processo que procura satisfazer os clientes internos – colaboradores e fornecedores – como “meio” ou “caminho” para se satisfazer os clientes externos e cumprir os objectivos organizacionais.

Algumas das vantagens adquiridas ao recorrer a este tipo de técnica são por exemplo ao nível da qualidade de vida no trabalho, na medida em que todos os colaboradores estão informados acerca do que vai ocorrendo na empresa, sentindo-se assim parte importante da mesma e motivados para trabalhar de forma a atingir os objectivos e metas próprias e consequentemente organizacionais.
Esta é também uma técnica de comunicação que tende a reduzir os comentários de “corredor”, a especulação, muitas vezes sem fundamento e falsa.
É inquestionável que a formação dos colaboradores para melhor “servir” o cliente é uma mais valia. Como resultado, as vendas ficam mais fáceis, os lucros aumentam, a prestação de serviços será melhor e proporcionará satisfação e fidelização dos clientes.

Quanto a desvantagens, muitas vezes, este tipo de comunicação, se não for simples, clara, objectiva e portanto de fácil interpretação, pode não ser correctamente percebida pelos colaboradores.
A motivação, a satisfação e o envolvimento dos colaboradores, apesar de serem importantes para ajudar a desenvolver e a crescer uma empresa, estão dependentes de outros factores não menos importantes como a formação, a remuneração e a liderança, ou seja, o resultado de sucesso de uma empresa não pode ser assegurado apenas pelo facto de se trabalhar bem o endomarketing.

Uma acção exemplificativa de endomarketing, foi preparada e desenvolvida para a companhia de seguros Liberty Seguros que segundo a própria seguradora, tinha como objectivo “reforçar a identidade da Liberty Seguros e aumentar a notoriedade dos valores da marca”, para além de assinalar o seu 5.º aniversário.
A acção consistia no aproveitamento de Outdoors, onde era possível visualizar uma série de slogans como “Corremos para o proteger – Confie na nossa equipa” ou “Partilhe esta chama” e contavam com a presença de personalidades como Vanessa Fernandes e Artur Agostinho, aos quais se juntavam colaboradores da empresa, conforme podem observar na imagem abaixo apresentada.
De acordo com Nuno Madeira, director geral da DCE, a agência responsável pelo desenvolvimento da campanha, “o desafio da agência passou pela integração de toda a equipa nacional de agentes na campanha, e a estratégia de outdoors levou-nos a criar peças únicas para colocação em zonas específicas…”.
Parece-me um exemplo perfeito de como envolver e motivar os quadros de uma empresa e fazer com que eles percebam o quão importante são na estrutura da mesma.



A descrição mais pormenorizada desta campanha pode ser vista aqui.

Fonte: www.meiosepublicidade.pt

Marketing Viral...

O Marketing Viral é uma técnica de comunicação de marketing cuja sua mensagem tem um objectivo em tudo semelhante à de Buzz Marketing, ou seja, passa por criar uma mensagem apelativa que motive conversas entre os diferentes targets definidos. O objectivo é que o conteúdo da mensagem seja “contagioso como um vírus” e que se assim for, se espalhe, reproduzindo-se a grande velocidade.
O marketing viral difere-se do buzz marketing pelo meio que recorre para atingir o fim. Enquanto o buzz marketing serve-se do passa-a-palavra, o marketing viral é despoletado servindo-se de redes sociais online na internet.

Aponto agora algumas das vantagens do marketing viral.
Esta é uma técnica de comunicação “low cost”, tanto na produção como na distribuição.
Se a mensagem contiver todos os ingredientes para despertar atenção, rapidamente atinge um considerável número de pessoas, onde de entre estas se encontram os destinatários da mensagem.
Uma campanha viral permite que uma marca chegue “aos quatro cantos do mundo” num curto espaço de tempo.
São os próprios consumidores que, por vontade própria, patrocinam a marca. No entanto, esta questão é vantajosa na medida em que a mesma favoreça a marca ou o produto.
Esta técnica de comunicação permite também criar uma mensagem “cool” nos mais diversos formatos (texto, imagens, vídeo, voz, etc) o que faz com que o consumidor associe a marca ou produto à palavra “cool”, ousada, inovadora, dinâmica, diferenciada das demais…

Como desvantagens exponho as seguintes.
É uma técnica que prima pela incerteza quanto aos resultados. Nem todas as mensagens têm o tal “vírus”. Quanto mais inovadora, original, polémica, cómica e agressiva a mensagem for, mais apelativa se torna, o que faz despertar o interesse das pessoas para reenviar uma determinada mensagem.
Se a mensagem tiver conotações negativas e for mal percebida pelo consumidor, o “patrocinador” não deixará de a espalhar, sendo que o resultado para a marca poderá ser nefasto. Não podemos deixar de referir que nestes casos, a mensagem tende a espalhar-se mais rapidamente do que quando a mensagem é positiva ou favorável à marca.
A impossibilidade de atingir premeditadamente o público-alvo é pode também ser entendida como uma desvantagem.
Este tipo de comunicação também pode ser prejudicial para uma determinada marca, na medida em que a mensagem pode chegar às pessoas estando numa fase já ultrapassada, sendo impossível retirá-la de circulação.
As acções de marketing viral ainda são pouco eficazes. De acordo com um estudo da Júpiter Research, “apenas 15% das campanhas virais atingem os seus propósitos.”

Como exemplo de uma campanha de marketing viral, apresento uma, criada para a TMN comunicar o seu patrocínio ao Fantasporto. Esta acção, de acordo com Filipa Caldeira, sócia da agência criadora da mesma, “Foi uma acção curta, mas o efeito viral foi fantástico”.
Esta campanha consistia em envolver o maior número de participantes, contando com uma figura central, de seu nome Tiago Tavares, que tinha descoberto uma tentativa de boicotar o Fantasporto e por isso, foi alvo de um rapto. O desafio era encontrá-lo.
A aventura teve início, com um teaser no Sapo Vídeos, que mostrava Tiago num cativeiro.
No dia seguinte, foi criado um website, http://www.ajudaotiago.com/, que permitia a colocação dos contactos dos participantes, sendo estes posteriormente contactados pelo Tiago. A mensagem era personalizada, sendo os participantes tratados pelo seu nome próprio.
Após a chamada, eram dirigidos para o “blog do raptor” e aí verificavam que o seu nome se encontrava na “lista negra”.
A próxima fase consistia no envio diário de sms personalizadas com pistas do local onde o Tiago estaria preso.
Esta aventura terminou quando os participantes descobriram um mendigo (actor contratado) que estava num determinado local e em que os 60 primeiros a encontrá-lo foram premiados pela TMN.
Como curiosidade, em apenas 24 horas, o vídeo teve 12 mil visualizações e o website, em apenas quatro dias contou com mais de 100 mil visitas.
Esta campanha foi tema de conversa em centenas de blogs e fóruns.

Se pretender conhecer todos os pormenores desta campanha, pode consultar no website www.meiosepublicidade.pt um artigo intitulado de “Onde estava o Tiago?”, escrito por Maria João Lima, o qual data de 7 de Março de 2008, artigo que relata muito bem toda a acção.

Fontes:
http://www.meiosepublicidade.pt/

domingo

Buzz Marketing...

O que significa a palavra “Buzz”? Nada mais nada menos que … Zumbido.
Neste caso, um agradável zumbido de promoção, enigma, surpresa e novidade.
Enfim, MARKETING!!!
Uma acção de buzz marketing tem como objectivo despertar a atenção das pessoas fazendo com que elas comentem, discutam, logo, que seja tema de conversa.
Quanto mais as pessoas comentam, diz-se que maior é o buzz, seja ele por meio de “passa a palavra” nas ruas, em blogs, sites ou grandes veículos de comunicação.
O buzz marketing é também, algo muito complicado de mensurar.
No entanto, já várias empresas no mundo o fazem. Uma delas é a Nielsen.

Quais as vantagens e desvantagens do Buzz Marketing?

Tal como o marketing de guerrilha, este tipo de comunicação não obriga a um esforço financeiro.
A possibilidade de utilizar uma ferramenta como a Internet é algo também muito vantajoso na medida em que permite atingir rapidamente os mais diversos mercados bem como um interessante e elevado número de pessoas.

No que diz respeito a desvantagens, dou especial relevo ao facto de uma acção ter um impacto contrário ao pretendido. Para que tal aconteça, basta a mesma não ir de encontro às expectativas do consumidor, que rapidamente a vantagem retirada pela “facilidade e rapidez de difusão” se transforma numa desvantagem. Quando se trata de denegrir uma marca, o passa-palavra tem um efeito devastador e consequentemente difícl de reparar.

Como exemplo, apresento um vídeo que foi claramente um caso de sucesso no que diz respeito ao buzz marketing.
Estou a falar de um vídeo lançado em 2005 pela Nike intitulado de “Touch of Gold” e que conta com Ronaldinho como figura central.
A acção desenrola-se em pleno Camp Nou, estádio do Barcelona, onde são entregues a Ronaldinho um par de chuteiras (da Nike), começando este a brincar com a bola (Nike). Até aqui tudo normal.
O “buzz” é despertado quando ele, de fora da área, chuta a bola contra a trave da baliza e a recebe sem que ela caia, repetindo a façanha por mais 3 vezes, consecutivas. Esta acção gerou um grande “zumbido” na medida em que toda a gente comentava se seria ou não uma montagem.
Quando a Nike era interpelada acerca da veracidade do vídeo, simplesmente não se pronunciava. Quanto a Ronaldinho, disse sempre que não havia qualquer manipulação no vídeo.




Nota: Quando pesquisei o vídeo no Youtube, verifiquei que o vídeo foi, não só visto por milhões de pessoas mas também comentado por milhares.
Este vídeo foi também um caso de sucesso de marketing de guerrilha por ter despertado a atenção dos media.
Foi exibido na televisão um pouco por todo o mundo, em programas desportivos, em telejornais, e outros. Até em revistas e jornais esteve presente.
Em jeito de conclusão, resta-me dizer que a Nike, com esta acção, esteve em todos os espaços de media, um pouco por todo o mundo, sem desembolsar qualquer Euro.

quarta-feira

Marketing de Guerrilha...

O Marketing de Guerrilha, é uma nova técnica de comunicação que requer uma boa dose de originalidade, caracterizando-se essencialmente pela inesperada forma de interacção com os consumidores e pelo impacto surpresa que tem junto dos mesmos, tendo a “agradável” particularidade de não ser necessário despender muito dinheiro, o que é um factor de peso para as empresas financeiramente menos avantajadas.

Naturalmente, este tipo de marketing apresenta vantagens.
Desde logo, o facto de não “consumir” budjets elevados, permitindo que as agências e clientes corram mais riscos na sua comunicação. O risco associado é menor do que nas, bem mais caras, tradicionais formas de comunicação.
Outra das vantagens tem a ver com o impacto que normalmente as suas acções têm, gerando o efeito passa-a-palavra, podendo também despertar a atenção dos media e consecutiva cobertura gratuita.

No entanto, também apresenta desvantagens.
Este tipo de marketing tem a peculiaridade de despertar interesse, curiosidade e grandes doses de entusiasmo junto dos consumidores, levando os mesmos a criarem expectativas elevadas que podem não ver satisfeitas aquando da compra ou contacto com o produto ou serviço. Os consumidores podem sentir-se enganados e neste caso, o efeito passa-a-palavra pode ser devastador.
O Marketing de Guerrilha também é caracterizado pela realização de acções muito mais localizadas, pelo que não se podem esperar os mesmos resultados de uma comunicação mass market.

Como exemplo de marketing de guerrilha, passo a descrever uma acção levada a cabo pela Kenwood, em Milão, que com o intuito de demonstrar a potência do seu novo sistema de som, colocou no centro de Milão um carro totalmente queimado mas com o som ainda ligado e bem alto.
Perto do local, bem como por toda a cidade foram colocados e entregues diversos autocolantes e flyers com a frase: "Não me conseguem parar"
Depois de uma pesquisa pelo Youtube, encontrei um vídeo com alguns dos momentos da acção, e que não podia deixar de o partilhar:

Fontes: