quarta-feira

Marketing de Guerrilha...

O Marketing de Guerrilha, é uma nova técnica de comunicação que requer uma boa dose de originalidade, caracterizando-se essencialmente pela inesperada forma de interacção com os consumidores e pelo impacto surpresa que tem junto dos mesmos, tendo a “agradável” particularidade de não ser necessário despender muito dinheiro, o que é um factor de peso para as empresas financeiramente menos avantajadas.

Naturalmente, este tipo de marketing apresenta vantagens.
Desde logo, o facto de não “consumir” budjets elevados, permitindo que as agências e clientes corram mais riscos na sua comunicação. O risco associado é menor do que nas, bem mais caras, tradicionais formas de comunicação.
Outra das vantagens tem a ver com o impacto que normalmente as suas acções têm, gerando o efeito passa-a-palavra, podendo também despertar a atenção dos media e consecutiva cobertura gratuita.

No entanto, também apresenta desvantagens.
Este tipo de marketing tem a peculiaridade de despertar interesse, curiosidade e grandes doses de entusiasmo junto dos consumidores, levando os mesmos a criarem expectativas elevadas que podem não ver satisfeitas aquando da compra ou contacto com o produto ou serviço. Os consumidores podem sentir-se enganados e neste caso, o efeito passa-a-palavra pode ser devastador.
O Marketing de Guerrilha também é caracterizado pela realização de acções muito mais localizadas, pelo que não se podem esperar os mesmos resultados de uma comunicação mass market.

Como exemplo de marketing de guerrilha, passo a descrever uma acção levada a cabo pela Kenwood, em Milão, que com o intuito de demonstrar a potência do seu novo sistema de som, colocou no centro de Milão um carro totalmente queimado mas com o som ainda ligado e bem alto.
Perto do local, bem como por toda a cidade foram colocados e entregues diversos autocolantes e flyers com a frase: "Não me conseguem parar"
Depois de uma pesquisa pelo Youtube, encontrei um vídeo com alguns dos momentos da acção, e que não podia deixar de o partilhar:

Fontes:

1 comentário:

Ana Paula Cruz disse...

Muito bem. Está no caminho certo. É isto que se pretende.